Tainara Sobroza desvenda as línguas e sotaques de macaquinhos amazônicos
Já se perguntou como os biólogos sabem quantos animais existem em uma região? Às vezes, eles precisam contar, mesmo. Na raça. Foi assim que Tainara Sobroza começou sua relação com primatas, ainda na graduação. Alguns macacos-pregos estavam comendo o milho de propriedades de Ibarama, no Rio Grande do Sul, e o trabalho da estudante era contar quantos delinquentes estavam envolvidos no roubo. Tainara tocou um chamado territorial da espécie em uma caixa de som para atrair os macacos e facilitar o trabalho.
Na época, ela usava esse som apenas como uma ferramenta, mas logo a bioacústica passou a fazer parte da sua vida. Tainara cursou biologia na Universidade Federal de Santa Maria, mas fez mestrado e doutorado em Manaus, no Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas. Lá, ela passou a analisar os sons do sauim-de-coleira, uma espécie de primata criticamente ameaçada de extinção.
O sauim-de-coleira compete por território com outro primata: o sauim
Como fazer
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti.
(Números 6:24-25)
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