por dentro da história mais improvável da música pop do nosso tempo
"Quero fazer alguma maldade!", disse Adele. Era o dia seguinte ao da cerimônia do Grammy de 2010; ela não estava disputando nenhum dos prêmios da noite anterior, mas isso não a tinha impedido de “comemorar”.
Ela chegou a um estúdio de Hollywood de ressaca e “puta da vida”, nas palavras de Ryan Tedder, do OneRepublic, parceiro dela naquele dia – reclamando que suas amigas andavam falando sobre ela com base no que tinham lido em tabloides. “Todas as minhas amigas leem essas bostas de fofocas e ficam, tipo: ‘Ouvi dizer que você está saindo com tal e tal’, e eu nem conheço essas pessoas”, ela declarou à Rolling Stone no ano passado. “É tudo bobagem.”
“Ela queria agitar as coisas”, diz Tedder, que começou a tocar guitarra inspirado pelo riff de Jonny Greenwood em “I Might Be Wrong”, do Radiohead. A frase “rumor has it” (segundo os boatos) surgiu e, em pouco tempo, eles já tinham a base de uma canção de batida marcante, nervosa. Quando começaram a