Mariana Nunes fala de racismo estrutural sofrido na escola: “Era vista como feia” - Revista Marie Claire
Nas décadas de 1980 e 1990, poucos (para não dizer raros) eram os negros que estavam na mídia, o que gerou uma falta de referência para muitos homens e mulheres que não se sentiam representados na TV. Mariana Nunes gostava de assistir as novelas de Taís Araújo e os desfiles de Naomi Campbell, se sentia uma menina bonita, mas era vítima de racismo estrutural de seus colegas e sofria com comentários dentro da escola.
“Percebia que ser bonita não era a opinião comum. Na escola sempre fui tida como uma menina feia pelos meninos e isso magoava muito, tenho marcas dessa época até hoje. É difícil desconstruir algo tão cruel e profundo. O racismo aparece das formas mais perversas”, lembra.
Durante toda a infância, estudou em um Colégio Militar, usava o cabelo sempre trançado pela sua mãe, sem aplique, e na adolescência passou a alisar as madeixas.
“Trançar os cabelos umas das outras, dentro de uma família negra
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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