Golpe de 2016: cinco anos de retrocessos – Por José Guimarães
Por José Guimarães *
Há exatamente cinco anos, no dia 17 de abril de 2016, ocorreu no Brasil o maior atentado à democracia desde o Golpe Militar de 1964. Aquele dia em que a Câmara abriu processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff será para sempre uma data infame, um golpe sustentado por uma farsa chamada de “pedaladas fiscais”, tese criada por quem não se conformava com o resultado das eleições de 2014.
E o Brasil sofre hoje as consequências danosas do golpe político, midiático e judicial contra a democracia e a soberania popular. Sem crime de responsabilidade, Dilma devia ter completado seu mandato. Cinco anos depois, não há nenhum processo contra ela, uma mulher golpeada por suas virtudes: honestidade e integridade. Foi apeada do poder por não aceitar chantagens.
O Brasil foi jogado num modelo neoliberal – primeiro com Temer, depois, com Jair Bolsonaro, que foi eleito no contexto de condições artificiais criadas pelos golpistas – encomendado para
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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