Liderança dos entregadores antifascistas em Pernambuco é jovem, negra, lésbica e da periferia

Para Pammella Silva, 21 anos, entregadora por aplicativos em Pernambuco, precariedade do trabalho ficou mais evidente durante a pandemia do coronavírus

Na live de convocação para a paralisação nacional de entregadores de aplicativo, Pammella Silva, de 21 anos, era uma das três lideranças mulheres do movimento antifascista da categoria. Jovem, negra, lésbica e da periferia, ela destoa da maioria dos rostos que representam a luta que se tornou visível ao marcar presença nas manifestações antifascistas das torcidas organizadas a partir do mês de maio.

A primeira paralisação nacional da categoria acontece nesta quarta-feira (1/7) e foi organizada, basicamente, por grupos de Whatsapp. Em Pernambuco, a mobilização está a cargo do movimento de entregadores antifascistas e da Associação de Motoristas de Aplicativos de Pernambuco (AMAP-PE), mas ambos fazem questão de frisar que a greve

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