O piloto, o PCC e o voo da morte
Da janela da sala de aula, o garoto Felipe Ramos Morais gostava de contemplar o vaivém dos aviões na pista do aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, a apenas 500 metros do colégio católico Santos Anjos, onde ele estudava. Corriam os anos 1990, e o menino respirava aviação, na escola e em casa – no apartamento dos pais, no bairro de Mirandópolis, também próximo de Congonhas, Morais tinha uma ampla coleção de aviões e helicópteros de brinquedo. Era o primogênito do casal de filhos de uma típica família de classe média alta paulistana, com pai engenheiro e mãe advogada.
Quando completou 13 anos, o avô paterno passou a levá-lo até o aeroporto do Campo de Marte, Zona Norte da cidade. No contraturno da escola, fazia pequenos trabalhos de serviços gerais em alguns dos hangares. Em 2003, aos 17 anos, concluiu o ensino médio – era bom aluno, segundo a mãe – e mudou-se para Guarujá, no litoral paulista. Morava com o pai, que na época conseguira um emprego
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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