"Segurança" privada, herdeira da ditadura
Por Ciro Barros e Iuri Barcelos, na Pública
Regulamentado pela Junta Militar que substituiu o general Costa e Silva no governo, o setor de segurança privada criou um ramo de negócios próspero para os membros das Forças Armadas e do aparato repressivo da ditadura. De acordo com documentos analisados pela reportagem da Pública, as empresas de segurança constituídas por esses agentes durante a ditadura se envolveram também em casos de tortura, assassinatos, desaparecimento, cárcere privado e outras violações de direitos humanos.
Os documentos examinados pela reportagem no Arquivo Nacional e no Arquivo Público do Estado de São Paulo são provenientes dos órgãos de segurança e tratam do período que vai do Decreto-Lei 1.034, de 21 de outubro de 1969 –promulgado para regulamentar o setor dois meses
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