Barbárie policial e o eterno Cemitério dos Pretos Jovens
Kathlen, jovem grávida, foi assassinada. Nas “balas perdidas” com alvo certo, nas prisões-senzalas e na brutal desigualdade, o passado escravocrata é eterno presente – e parece gritar que negro não tem direito de viver, tampouco de nascer
Ser negro e se manter vivo no Brasil é uma missão a longo prazo, te obriga a viver em alerta 24 horas, sete dias por semana. Em casa, na rua, no trabalho, no supermercado, no banco, é como se pessoas negras, preferencialmente pobres, nascessem com uma grande placa colada nas costas: atire aqui, isso quando conseguem nascer. Na última terça-feira (8), Kathlen Romeu, uma mulher negra de 24 anos, designer de interiores e que estava grávida, foi vítima da famosa “bala perdida” da PM carioca, no bairro Lins de Vasconcelos. Kathlen estava andando na rua com sua a
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
Bíblia Online