São Januário é resposta aos racistas |
A arquibancada não dava um minuto de pausa. Era uma sequência interminável de cantos e gritos – alguns conhecidos, outros nunca tinha ouvido falar. No universo dos lugares-comuns, diria que estava em um caldeirão. Minha primeira e única vez cobrindo um jogo do Vasco, em pleno São Januário, me fez ter ainda mais carinho pelo clube e pelos fanáticos torcedores.
No campeonato de botão da família havia uma única excepcionalidade: quando o jogo era o Vasco contra algum adversário, as balizas eram trocadas. Meu primo Raphael, vascaíno, defendia que as traves do estádio eram diferentes, portanto nada mais justo que ter formatos que diferenciassem dos outros, com direito a “rede” sem furinhos. Coisas de torcedor. Um fato: era mais complicado vencer o Vasco do Raphael com esse ar de colina. O meu Fluminense, com direito aos craques Garrincha e Romário, suava.
Admirar São Januário em 360 graus é parte importante para entender a dimensão. Naquele lugar o racismo foi enfre
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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