Seu Adriano conta que ao longo dos meses de isolamento domiciliar que fez para se proteger do coronavírus, se sentiu só, mas que valeu a pena, pois não contraiu a doença. “A gente sente porque é enturmado, gosta de bater papo em casa. Então, com o isolamento cessa aquilo ali e a gente se sente muito só, sem ter com quem bater papo. Mas eu me senti contente porque a gente pôde fazer o isolamento em casa. O dia que precisei sair, fui pra casa do meu filho”, conta.
Lázaro da Cunha Amorim, 61, caçula de 12 filhos do seu Adriano, dos quais nove estão vivos, conta que todos optaram pelo isolamento domiciliar e que ele e uma irmã ficaram responsáveis por dar suporte ao pai. Mesmo com todos os cuidados, dois irmãos seus contraíram a covid-19 e um cunhado faleceu, vítima da doença. Lázaro conta que, sempre que algum familiar apresentava algum sintoma gripal, era alertado para não ir à casa