Samba 'plus size': carnaval de São Paulo abre alas para passistas que sambam no preconceito
SÃO PAULO - Paixão pelo carnaval não tem tamanho P, M ou G, e é isso que pretende provar um grupo de passistas que chama a atenção na folia deste ano em São Paulo. Elas têm aulas de passarela, treinam condicionamento físico e não raro saem dos ensaios com bolhas nos pés. A diferença para outras passistas no estereótipo feminino do carnaval é o manequim. As mulheres das chamadas "alas plus size" do carnaval paulistano sambam no preconceito.
Pelo menos três escolas de samba do Grupo Especial da Liga de São Paulo romperam com o padrão de que só mulher magrinha ou sarada tem lugar no Sambódromo. Passista da Acadêmicos do Tucuruvi, a funcionária pública Dalva Silva conta que nos primeiros ensaios as pessoas estranharam a novidade. Depois, vieram as palmas. Em especial, de outras mulheres.
- Já teve gente que me perguntou como eu tinha coragem. Cor
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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