Memórias da ditadura - Jornal O Globo
"Roda viva", o primeiro musical teatral de Chico Buarque, tornou-se inesquecível muito mais pelo símbolo contra a ditadura militar no qual se transformou do que por suas qualidades dramatúrgicas. A peça teve sua carreira interrompida quando uma de suas sessões foi invadida por um grupo conhecido como Comando de Caça aos Comunistas (CCC). O cenário foi destruído, o elenco foi acuado, Marília Pêra foi agredida e “Roda viva” entrou para a História. Foi exatamente há 50 anos. Pouca gente viu “Roda viva” depois disso, e o musical de Chico tornou-se um mistério.
O episódio, que ganhou um capítulo só para ele no best-seller “1968 — O ano que não terminou”, de Zuenir Ventura, é um dos acontecimentos mais emblemáticos daquela série de acontecimentos que marcaram o ano em questão. “Roda viva” estreou no Rio de Janeiro no dia 15 de janeiro de 1968 no Teatro Princesa Isabel. Inaugurado três anos antes, o Princesa Isabel teve s
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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