Explicações de Bolsonaro sobre miliciano são tardias e insuficientes - 17/02/2020
As declarações de Jair Bolsonaro sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, feitas a contragosto numa entrevista improvisada e numa nota oficial no final de semana, vieram tarde e chegaram mal. Demoraram porque, ao calar durante uma semana, o presidente potencializou a impressão de que tem dificuldades para explicar os vínculos da família Bolsonaro com um bandido que estava foragido há mais de um ano. As palavras soaram mal porque o presidente deixou boiando na conjuntura interrogações sem resposta.
Bolsonaro disse ter partido dele a determinação para que o filho Flávio Bolsonaro condecorasse o ex-capitão Adriano na Assembleia Legislativa do Rio. Alegou que na época da homenagem, ocorrida há 15 anos, o personagem era um herói da PM. O curioso é que o homenageado não teve como comparecer a uma das sessões em que receberia a comenda porque estava preso.
Quando perguntaram a Bolsonaro se partiu dele também a orientação para que o primogênito Flávio acomodasse na
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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