Com homicídio em alta, Bahia tenta criminalizar paredões por violência
Sem conseguir controlar o crescente número de homicídios no estado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), parece ter encontrado onde colocar a responsabilidade pela violência: os paredões, festas animadas por som automotivo, que ocorrem nas periferias da capital e cidades do interior.
No dia 13 deste mês, ele decidiu proibir a realização de paredões em todo o estado. O anúncio ocorreu após um tiroteio que resultou em seis mortes e 18 feridos durante uma festa de rua no bairro do Uruguai, em Salvador.
A justificativa do governo é a violência, o uso de armas e o tráfico de drogas, que seriam facilitados nessas aglomerações, além dos incômodos causados pelas festas nas comunidades por conta do excesso de pessoas, ruas fechadas e som nas alturas durante a madrugada dos finais de semana.
Após a publicação da coluna, o governo da Bahia negou que tenha proibido a realização de paredões. "As festas são possíveis, desde que autorizadas previamente pelas prefeituras de cada
Como fazer