Cármen Lúcia perde a relatoria de dois processos no STF
As ações que chegam no STF (Supremo Tribunal Federal) são sorteadas para um relator entre dez ministros - o presidente, Luiz Fux, não participa do sorteio. Dessa forma, em tese, quem entra com uma causa na Corte não sabe previamente quem vai julgar o processo. Na prática, esse sistema tem sido ludibriado, permitindo que os autores das ações escolham o relator. Em maio, aconteceu ao menos duas vezes.
A primeira vez foi quando a Polícia Federal entrou com pedido de busca e apreensão contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em vez de entrar com uma ação nova, a PF apresentou petição em um processo de relatoria do ministro Alexandre de Moraes sobre Salles que já tinha até sido arquivado.
Com essa estratégia, a PF, na prática, escolheu o relator do pedido de busca e apreensão. O caminho natural seria a PF fazer o pedido em uma ação nova. Se fizesse isso, o caso seria encaminhado para o gabinete da ministra Cármen Lúcia, relatora de duas notícias-crimes q
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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