Florianópolis é a “terra do já teve", dizem os ilhéus mais saudosistas

É comum, entre os ilhéus mais saudosistas, ouvir que Florianópolis é a “terra do já teve”. Entram na categoria das joias que a cidade perdeu para o progresso ícones como o trapiche Miramar, um bar que dez entre dez dinossauros dizem haver frequentado e que foi demolido para a construção do aterro da Baía Sul, e o porto que funcionou até a década de 1950, ligando a capital catarinense ao mundo pelas águas do Atlântico.

Embarcações de diferentes portes movimentavam o porto – Foto: Casa da Memória/ND

Mas com o carimbo do “já teve” aparecem também as boates Capelinha e Paineiras, restaurantes como o Manolo’s e o Tritão, a ilha do Carvão, os cinemas de rua, as competições de remo e vela e até as balas Rococo, cuja composição e sabor são citados até hoje como inigualáveis.

Basta circular pelo centro de Floripa para sentir que a velha guarda sente falta do mar batendo nas costas do Mercado Público e brinca com a condição de “pulgueiro” do extinto cin

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