Engenho São João, em Itamaracá, ameaçado pelo abandono
A casa-grande do Engenho São João, na Ilha de Itamaracá, onde nasceu o abolicionista João Alfredo Corrêa de Oliveira, em 12 de dezembro de 1835, continua desmoronando à vista de todos, às margens da PE-35. Destelhado, cheio de mato, com piso quebrado e paredes rachadas, nem parece que o casarão é tombado como patrimônio histórico de Pernambuco desde 1983. O prédio, sem uso e sem conservação, pertence ao governo do Estado.
Em 2012, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco elaborou projeto para transformar toda a área do engenho no Centro de Referência Cultural e Ecológica de Itamaracá. A obra, avaliada em quase R$ 6 milhões, esbarrou na falta de verba. “Infelizmente, o projeto não foi levado adiante”, afirma a arquiteta Rosa Bonfim, chefe da Unidade de Preservação da Fundarpe.
A proposta previa novos usos para o casarão, a fábrica – onde se produzia o açúcar – e os demais imóveis erguidos no terreno quando o espaço era ocupado p
Como fazer