Toda vez que passo na rua Major Sertório e avisto seu enorme casarão, fico viajando no tempo. Imagino como seriam os famosos convescotes de dona Veridiana Prado.
Do século 19, o palacete de arquitetura francesa chamou a atenção até mesmo da princesa Isabel, que ficou encantada com o cafofo da matriarca da família Prado.
A suntuosidade fez as festas e saraus no Palacete Veridiana serem disputados a tapa por políticos, barões do café, artistas e celebridades —todos queriam um lugar, nem que fosse no alpendre.
A verdade é que Veridiana pintava e bordava “cazamiga” Maria Angélica Aguiar de Barros, Maria Antonia e Antônia de Queirós —hoje nomes de ruas, o quarteto mandava prender e soltar numa São Paulo que amarrava cachorro com linguiça.
Foi aí que surgiu o DNA boêmio de Santa Cecília e Vila Buarque. Com o tempo, a região virou reduto de artistas e de uma noite conhecida.
A boêmia de Cecílias e Buarques teve seus anos de ouro entre as décadas de 1960 e 1980. Mas �