Mariana: quatro anos após rompimento de barragem, não há previsão para julgamento de responsáveis | Minas Gerais
Para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), são mais de 700 mil pessoas atingidas de Minas até o Espírito Santo. A pescadora Eva Franco Raimundo, que mora em Barra Longa há mais de 40 anos, e o filho Edmo Agostinho Raimundo, de 30, são alguns dos atingidos que ainda esperam indenização. "A vida agora piorou um pouco. Antes [de a barragem se romper], eu ia lá em cima, trabalhava lá em cima na roça. Perdi renda de leite, perdi o lugar que paguei para arar. Chegou a lama e cobriu tudo. (...) E tem a pescaria também. Eu saía daqui, saltava na canoa, pescava e só voltava ‘boca da noite’”, contou.