Traficantes mudam tática e atraem mulheres para dívidas impagáveis
BOA VISTA – A venezuelana Mauge, 27, chegou a Boa Vista sem nenhum tostão, ficou uns tempos na casa de um amigo do irmão e acabou obrigada a morar na rua, perto da rodoviária.
Desesperada, foi trabalhar como prostituta no bairro do Caimbé. Num bar, conheceu Fátima, uma cafetina de garimpo. Com a perspectiva de ganhar bem, Mauge e uma amiga toparam ir com a cafetina para um garimpo perto de Paramaribo, no Suriname.
O acesso era muito difícil, levou dias para chegarem lá, por terra e voadeira. “A Fátima nos apresentava aos garimpeiros como suas ‘secretárias’, e os homens já sabiam o que significava esse código. Logo que chegamos, entendemos que estávamos com ela como uma espécie de ‘presente’ para os garimpeiros que negociavam peças e outras mercadorias com ela”.
No segundo dia no garimpo, no final da tarde, chegaram 15 homens. Depois de negociar com Fátima, eles entraram no quarto onde estavam Mauge e a amiga.
“Tivemos que servir os 15 homens de uma só vez. F
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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