Pintura icônica do grito de independência passa por restauro no Museu do Ipiranga - 02/11/2019
Exposta desde a abertura do Museu do Ipiranga, em 1895, a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo, passa por um longo processo de restauração conduzido pelo Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP).
O quadro de quase 32 metros de área foi uma encomenda da família real e do engenheiro arquiteto Tommaso Bezzi, responsável pelo projeto do edifício do museu. Em 1887, Bezzi trocou cartas com Américo para convencê-lo a ilustrar a cena histórica do Grito do Ipiranga.
Américo vivia em Florença em uma época próspera para artistas brasileiros. "Muitos deles receberam bolsas para estudar pintura na Europa", conta Yara Petrella, conservadora e restauradora do Museu Paulista.
O pintor finalizou o quadro em 1888, 66 anos após o acontecimento. Para a realeza de Pedro 1º, que investiu na abertura do museu, se tratava de uma grande oportunidade para consolidar a força e o poder monárquico do império.
Para tanto, o estilo da pintura tinha função mais que artística
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