Tem o Songbook Sacha 70, o livro de Marília Kubota, as canções de Arnaldo Afonso (no Toca do Autor e no Zoom Poesia) e tem muita indignação com o 'estupro culposo'
"Pousei no colo da serra / ganhei a brisa e o trovão /a luz do sol e o luar / estrelas na palma da mão"
(Trecho de 'Chão Americano' de Sacha Arcanjo & Raberuan)
SACHA ARCANJO é um cantador popular. Jamais será um trovador solitário. Solidário, o público entoa seus refrões. Em suas canções ecoam vozes de repentistas de feira, inhame-inhame de cordéis, arrasta-pés de salões, algazarra de festas de rua, crepitar de fogueiras e balões. Tudo filtrado pelo 'jeito-sacha-de-ser': a musicalidade flui tranquila como um rio barrento, lento, como um olhar nordestino se espalhando na plantação, na imensidão do céu sertanejo, no chão de terra amarela de onde ele veio. Mas aos sons e aos sonhos que o menino Sacha trouxe de lá, na memória da pele e no cantar, já se misturaram outros tons e barulhos urbanos: a dura poesia das letras de mpb, a pegada pesada do rock, os ritmos surfados nas ondas de rádio em SP, a gritaria da criançada nas quebradas de São Miguel, as palavras-de-
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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