Renda mínima volta à agenda no contexto da covid-19
Os impactos negativos da pandemia sobre as famílias mais pobres do país e o efeito do auxílio emergencial na redução da pobreza deixaram claro que o Brasil precisa avançar nos programas de seguridade social, incluindo a transferência de renda para os mais vulneráveis, ressaltaram especialistas em debate durante seminário promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em parceria com o Estadão. Isso não significa abandonar o equilíbrio das contas públicas, mas, sim, definir prioridades e encontrar espaço no Orçamento.
Dois movimentos recentes ajudarão a fomentar o debate, disse Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FGV. Um foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), do mês passado, de obrigar o governo federal a criar um programa de renda básica, previsto numa lei aprovada há 17 anos, de autoria do ex-senador Eduardo Suplicy, que nunca saiu do papel — Suplicy acompanhou o seminário online e enviou uma pergunta.
O outro
Como fazer
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus.
(Romanos 8:28)
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