Ediel Ribeiro: Mussum e a mortis
Eu tinha um bar em Ramos, perto da quadra do Bloco Cacique de Ramos, na Rua Uranos.
Quando acabava a roda de samba, de madrugada, os pagodeiros passavam por lá pra tomar a saideira.
Menos o Bira Presidente, que não bebia – mas gostava tanto de boteco que em 1975, juntamente com João e Anita (pais do Dudu Nobre), fundaram, na Vila da Penha, o primeiro bar com pagode de mesa.
Em compensação, o irmão, Ubirany – inventor do repique – tomava todas. E não caía. Saía todo mundo ruim, e ele, reto.
Todo mundo bebia, no Cacique de Ramos: Ubirany, Sereno, Neoci, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Luiz Carlos da Vila e, principalmente, Mussum – o ex-Trapalhão, outro filho do Cacique.
Mussum teve origem humilde: nasceu, Antônio Carlos Bernardes Gomes, no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio de Janeiro.
Mudou-se para São Paulo e fundou o grupo Os “Sete Modernos”, que deu origem aos “Originais do Samba”. Com o grupo, gravou
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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