GPTrans crê em crime de transfobia no caso Paola; delegacia de Feminicídio investigará
Foto: arquivo pessoal
O assassinato da cabeleireira Paola Araújo gerou estranheza ao Grupo Piauiense de Travestis e Transexuais. Para a coordenadora do GPTrans, Leonna Osternes, esse foi o primeiro caso de transfobia em Teresina no ano de 2019, pois "Paola sempre foi uma mulher militante e participativa no movimento contra a discriminação", diz. O caso é investigado pelo Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Leonna relata que a morte da amiga é reflexo da violência vivida diariamente pelas travestis e transexuais, que possuem expectativa de vida de 35 anos. Paola tinha 31 anos. No domingo (06), ela foi morta a tiros às margens da BR-316, próximo ao balão do Porto Alegre, onde também trabalhava como profissional do sexo para complementar a renda, segundo Leonna.
"Foi transfobia, injúria. Não levaram nada dela. Ela estava sentada e chegaram e atiraram. A gente sabe que o Brasil é o (país) que mais se mata a população LG
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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