Torcidas que reverenciam Che Guevara adotam neutralidade em protestos contra Bolsonaro | Esportes
Em uma sala de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, estão espalhadas pela parede várias fotos de Ernesto Guevara de la Sierna, algumas tomadas antes mesmo de ele se converter em guerrilheiro. Na fachada, seu rosto decora a entrada da sede do Comando Guerreiro Eldorado (CGE), com o lema “somos a razão, o poder e a união”. Para o grupo agregado à Máfia Azul, maior torcida organizada do Cruzeiro, El Che é uma espécie de patrono que estampa faixas e bandeiras. Apesar da reverência ao ícone de esquerda, a ala de torcedores decidiu se manter neutra diante de manifestações convocadas por torcidas antifascistas nas últimas semanas em defesa da democracia e contra o Governo Bolsonaro.
A Máfia Azul emitiu uma circular proibindo seus membros de usar o nome ou a marca da torcida em manifestações políticas. “Não temos lado político que defina o nosso coletivo”, afirma a organizada, ressaltando o respeito ao posicionamento individual de cada integrante. A CG
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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