Obra inédita de Oneyda Alvarenga orientada por Mário de Andrade é uma aula de música
Em 1914, aos 21 anos, o jovem poeta Mário de Andrade botou seus poemas num envelope e mandou por correio para o então célebre poeta parnasiano Vicente de Carvalho. Numa cartinha, pedia-lhe a opinião sobre seus versos, a maioria sonetos. Jamais recebeu resposta. Tímido, chegou a bater no endereço de Carvalho, para confirmar que o poeta lá morava. Tudo certo. Soube, mais tarde, transformar a decepção juvenil em uma generosidade única: jamais deixou de responder a todos os que lhe pediam conselhos. Afinal, como diz em seu poema de 1929, “Eu sou trezentos, sou trezentos e cincoenta”.
A publicação do livro A Linguagem Musical, de Oneyda Alvarenga (1911-1984), com estabelecimento de texto, introdução e notas de Luciana Barongeno, é duplamente interessante. De um lado, mostra a consistência da aluna de Mário no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, e que, por ele nomeada diretora da Discoteca Pública Municipal em 1935, realizou um trabalho de formiguinha, f
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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