Escritor israelense Amós Oz tem dois lançamentos póstumos no Brasil
O israelense Amós Oz, que morreu em dezembro passado aos 79 anos, foi um admirável ficcionista, mas também um intelectual público, surfando décadas a fio no Triângulo das Bermudas político que é o Oriente Médio – por vezes caindo da prancha e engolindo água, porém jamais sumindo do mapa. Qualquer vírgula dele merece atenção, e ainda mais duas obras da estirpe de Sumchi e Do Que É Feita a Maçã, que acabam de sair no Brasil.
Em 1992, Oz recebeu o Prêmio Frankfurt pela Paz e o prêmio Israel (o mais prestigioso do país). Em 1998 (50.º ano da independência israelense), embolsou o Femina (França). Em 2002 foi indicado para o Nobel e em 2015 para o Booker Prize. Era um daqueles artistas que, ao premiá-los, os prêmios também premiam a si mesmos.
Oz nasceu em Jerusalém, mas aos 14 anos deu no pé para um kibutz, comunidades agrárias que cultivam o ideal de um
Como fazer
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.
(Eclesiastes 9:10)
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