Os acidentes com animais venenosos e peçonhentos são relativamente comuns, mas podem ser evitados. A Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVZI) da Secretaria de Estado da Saúde registra anualmente, em média, 17 mil acidentes com animais venenosos e peçonhentos. São notificações de picadas com ou sem gravidade que passaram pelo sistema de saúde.
Os peçonhentos são os que têm a capacidade de injetar substâncias tóxicas por meio das presas. Já os venenosos são aqueles que causam envenenamento passivo por ingestão ou contato, como as lagartas ou taturanas, os sapos e peixes, como o baiacu. Isso ocorre como forma de caça ou ainda de defesa em relação a algum predador.
Quando um animal se sente ameaçado, ele pode se defender do predador ou ameaça usando o veneno. A quantidade, e a variedade, de animais que tem veneno é grande: serpentes, aranhas, escorpiões, lagarta, abelhas, peixes, arrias, águas-vivas e caravelas.
Em 2019, o total de acidentes contabi