A essa altura do campeonato, é ocioso dizer quantos Rubicões já foram cruzados por Jair Bolsonaro, mas talvez seja importante notar que a tomada da Roma institucional que ele ataca ainda está longe de se concretizar.
A resposta dada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em coordenação com a ala mais ativa do STF (Supremo Tribunal Federal) é, antes de tudo, um raro momento em que o Judiciário deixou o mundo das notas de repúdio e buscou assertividade ante as hordas antidemocráticas comandadas pelo presidente.
Há riscos evidentes. Ao buscar pendurar no pescoço de Bolsonaro com propriedade legal a pecha que ele carrega sem vergonha alguma, os togados podem acabar por legitimar o discurso de perseguição pelo "sistema" que ainda cola na base bolsonarista.
Daí para a confusão que o presidente arma para a eleição do ano que vem se materializar, talvez com ataques a seções eleitorais por parte de apoiadores, é um pulo. É bom lembrar que toda eleição ocorre com uma GLO (Ope