Cotado como um nome da terceira via na corrida ao Palácio do Planalto em 2022, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem adotado postura equilibrista ao alterar momentos de reação a arroubos autoritários de Jair Bolsonaro com complacência em relação a falas e ações do mandatário.
Em momento de crise institucional e repetidas ameaças à democracia, a posição de Pacheco é alvo de crítica nos bastidores do Senado, com oposicionistas, independentes e até mesmo governistas pedindo postura mais firme do presidente do Congresso.
Os críticos consideram a mudança de atitude ainda mais necessária, considerando-se que à frente da Casa Legislativa vizinha está o aliado do Planalto, Arthur Lira (PP-AL), que silencia em situações delicadas, segue ao lado do governo na elaboração da pau ta da Câmara e não dá indício nenhum de que pode analisar a abertura de um pedido de impeachment.
Para congressistas, o jeito conciliador de Pacheco tem relação com a sua tentat