O empresário Edson Torres afirmou nesta quarta-feira (13), em depoimento no processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel (PSC), que o ex-secretário de Saúde Edmar Santos desistiu de punir uma organização social após participar de uma reunião entre o representante da entidade, o advogado Roberto Bertholdo, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
A entidade mencionada é o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), cujo contrato para montagem e gestão dos hospitais de campanha é um dos pivôs do processo de impeachment de Witzel.
Torres disse ainda que a organização social seria procurada para contribuir para a “caixinha da propina” da secretaria após participar dos esforços no combate à pandemia do novo coronavírus.
Réu confesso, Torres prestou depoimento ao Tribunal Especial Misto que julga o impeachment de Witzel. Ele afirmou ter sido informado por Pastor Everaldo, ex-presidente do PSC, que parte dos cerca de R$ 50 milhões