A Polícia Federal cobra do ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, informações sobre reclamações ou dificuldades na escolha de nomes na segurança de Jair Bolsonaro e de seus familiares.
Em ofício encaminhado ao Planalto no dia 19, os investigadores fizeram quatro pedidos ao ministro para tentar entender se o presidente da República se referia a sua segurança pessoal ao ameaçar mudanças no Rio durante reunião ministerial em 22 de abril.
O documento integra o inquérito que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as acusações do ex-ministro Sergio Moro de interferência do presidente na PF.
A polícia cobra de Heleno informações sobre as trocas ocorridas no comando da chefia da segurança de Bolsonaro e família no anos de 2019 e 2020 e o detalhamento de "eventuais óbices ou embaraços" a nomes escolhidos para a função.
Bolsonaro tem afirmado que, na reunião ministerial gravada em 22 de abril, tratou de interferência em órgão