Bolsonarista clássico, daqueles que foram votar com camisa da seleção brasileira, o médico radiologista Vinicius Rodrigues, 30, tinha um número na cabeça ao se candidatar a deputado federal pelo PSL de São Paulo no ano passado.
"Tínhamos uma conta: precisamos de 32 mil votos para entrar. É difícil, mas é factível. Tentamos. Fizemos 25.908", resume à Folha o primeiro suplente do PSL paulista na Câmara dos Deputados.
É ele quem deve assumir a vaga de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), eleito com 1,8 milhão de votos, a maior votação da história para um candidato a deputado federal no país, caso seja confirmada a ida do filho do presidente da República para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
A estimativa de Vinicius chegou perto da realidade: 30.187 votos nominais foi o piso exigido pela lei eleitoral.
A regra, de 2015, valeu no ano passado pela primeira vez numa eleição de deputados federais. O objetivo era evitar o "efeito Tiririca" de puxadores de voto. Com isso, o PS