O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, decidiu atacar Fernando Haddad (PT) em duas frentes judiciais: um processo civil e outro criminal.
O líder religioso e dono da Record diz que foi difamado pelo candidato do PT à Presidência, que em entrevista a jornalistas descreveu seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), como "o casamento do neoliberalismo desalmado representado por Paulo Guedes" e o "fundamentalismo charlatão do Edir Macedo".
"Isso é o Bolsonaro", afirmou Haddad no feriado de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro.
As críticas continuaram: "Sabe o que está por trás dessa aliança? Chama em latim 'auri sacra fames'. Fome de dinheiro Só pensam em dinheiro".
Após endossar os petistas Lula, em 2002, e Dilma, em 2010, Edir Macedo declarou voto em Bolsonaro uma semana antes do primeiro turno, por meio de uma mensagem no Facebook.
Voltou assim às raízes antipetistas: em 1989, fez campanha aberta contra o petista, então presidenciável de primeira via