O apoio do bispo Edir Macedo a Jair Bolsonaro põe sua Igreja Universal do Reino de Deus de volta aos trilhos antipetistas que foram sua rota preferencial nos anos 1980/90.
Dono da TV Record, Macedo declarou sua simpatia pelo presidenciável do PSL na sexta (28) no Facebook, após ser provocado por um de seus seguidores: "Queremos saber, bispo, do seu posicionamento sobre a eleição para presidente". O líder evangélico respondeu com uma só palavra: "Bolsonaro".
Tudo menos PT: a mesma lógica guiou Macedo no primeiro pleito de um Brasil redemocratizado. E Fernando Collor de Mello era então o candidato que melhor rivalizava com o petismo.
"No segundo turno de 1989, os evangélicos viam no candidato da esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, um verdadeiro 'satã'; era o medo de 'um comunista' ou 'anticristo' ganhar as eleições", diz o doutor em ciências sociais pela PUC-SP Rafael Lopez Villasenor no artigo "A Estratégia Política da Igreja Universal do Reino de Deu