Ao longo de algumas horas na terça (24), Ashley Bray, no Elmhurst Hospital Center, fez compressões torácicas sobre uma mulher de mais de 80 anos, um homem na casa dos 60 e um rapaz de 38 que lembrava o médico de seu noivo.
Todos haviam recebido o diagnóstico de coronavírus e sofrido paradas cardíacas. Todos acabaram morrendo.
Elmhurst, hospital público com 545 leitos no distrito de Queens, em Nova York, começou a transferir pacientes com outros problemas médicos para outros hospitais, visando dedicar-se inteiramente à pandemia.
Médicos e enfermeiros estão lutando para trabalhar com apenas algumas dezenas de respiradores. As chamadas pelo alto-falante de “Equipe 700”, código usado para indicar que um paciente está à beira da morte, são ouvidas várias vezes em cada turno de trabalho.
Alguns pacientes já morreram no pronto-socorro enquanto ainda aguardavam um leito.
Um caminhão refrigerado estacionado diante do hospital recebe os corpos. O sistema de hospitais públicos