O principal diplomata americano na Ucrânia afirmou nesta terça-feira (22) a deputados que o presidente Donald Trump reteve o envio de uma ajuda militar para Kiev como forma de pressionar o país do leste europeu a investigar um rival seu, o democrata Joe Biden.
O imbróglio está no centro do inquérito de impeachment aberto na Câmara dos Representantes contra o líder americano.
A declaração foi dada em um depoimento fechado de Bill Taylor, encarregado de negócios da embaixada dos EUA na Ucrânia, ao Congresso.
Taylor disse ter ouvido de Gordon Sondland, embaixador dos EUA na União Europeia, que Trump havia condicionado a liberação de uma verba de US$ 391 milhões para Kiev à abertura por parte do governo ucraniano de uma investigação relacionada à eleição de 2016, envolvendo Joe Biden e seu filho Hunter.
A acusação contra o democrata já foi descartada, e o Ministério Público ucraniano afirmou que não encontrou nada de errado na atuação de Hunter.
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