Para o líder opositor Julio Borges, autoexilado em Bogotá, a reação de Maduro ao deixar a mesa de negociação em Barbados demonstra fragilidade e deixa claro que ele está encurralado.
Borges, 49, foi líder da Assembleia Nacional, de maioria opositora, até ser pressionado pelo regime venezuelano a deixar o país, refugiando-se na Colômbia.
Maduro o acusa de ser um dos mentores do suposto atentado contra o ditador no episódio do ataque dos drones, em 4 de agosto de 2018.
"Maduro sabe que, num processo de diálogo cujo objetivo é buscar uma solução política, não importa que decisão ele tome, não tem como ganhar", afirma.
"Se aceita ir a eleições, perderá. Caso deixe a mesa [de negociação] em Barbados, como acaba de fazer, perde ainda mais, porque fecha uma porta importante e demonstra ao mundo que não quer uma saída por meio do diálogo."
Referência importante dentro da oposição, Borges fundou com Henrique Capriles o partido Primeiro Justiça. E, com Leopoldo Ló