O massacre de 49 pessoas na Nova Zelândia na sexta-feira (15) salienta as formas contagiosas como a ideologia de extrema direita e a violência se disseminaram no século 21, mesmo em um país que não sofreu uma chacina em mais de duas décadas e que raramente é associado ao extremismo.
A Nova Zelândia pode estar a milhares de quilômetros da Europa ou dos EUA, mas vídeos do assassino mostram que ele estava profundamente inserido na extrema direita global —um homem que conhece a iconografia, as piadas internas e os jargões de diferentes grupos extremistas e um nativo do ecossistema da extrema direita na internet.
Um manifesto ligado ao suposto assassino, divulgado em sua conta em rede social, sugere que seu autor se considera um discípulo e camarada de assassinos adeptos da “supremacia branca”. Ele também elogiou o presidente dos EUA, Donald Trump, zombando de suas técnicas de liderança mas chamando-o de “um símbolo da identidade branca renovada com um objetivo comum�