Grupo temático mais influente no Congresso, a bancada ruralista defende novas desidratações na reforma da Previdência. A proposta entrou agora na fase de negociações mais intensas entre congressistas e governo.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) propôs aumentar, de 55 anos para 60 anos, a idade mínima para que trabalhadoras do campo possam se aposentar. Essa medida é alvo de críticas da bancada ruralista, com 270 congressistas.
As novas regras para aposentadoria rural, que representariam um corte de gastos de R$ 92,4 bilhões em dez anos, devem ser excluídas da proposta. A projeção da equipe econômica é reduzir as despesas previdenciárias em R$ 1,2 trilhão no período.
A reforma também prevê critérios mais rígidos —do lado de pagamento de contribuição previdenciária— para trabalhadores do campo.
Famílias cuja renda é da produção rural teriam de pagar, no mínimo, um valor anual de R$ 600. A taxa, segundo o governo, é para evitar fraudes.
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