Após um ano de Abraham Weintraub à frente do Ministério da Educação, confirmam-se os piores prognósticos. Findos tumultuosos três meses de Ricardo Vélez Rodríguez no comando da pasta, deveria ser imprescindível dar ordem a esse setor crucial para o desenvolvimento do país, mas o substituto parece empenhado no oposto.
Hiperativo Weintraub tem se mostrado, porém mais nas redes sociais do que no MEC. O ministro se esmera em adular o presidente Jair Bolsonaro e de volta recebe agrados como a menção no profuso e confuso pronunciamento do chefe no dia 24 de abril, depois da queda de Sergio Moro (Justiça).
Movido por fanatismo, Weintraub declarou guerra ao nível de ensino sobre o qual o governo central tem jurisdição, o superior. No flanco folclórico, dedicou-se a acusar as universidades federais de acoitar marxistas, plantações de maconha e pesquisas inúteis. No administrativo, asfixia-as.
Após cortar-lhes verbas para pesquisa, o antigo professor universitário de anônim