"Aaaah, nem mudei muito, só cortei o cabelo e enchi o pescoço de cordão", escreveu Renan da Silva Santos, 25, embaixo de uma montagem com duas fotos: ele em 2009, cabeludo, uma camisa onde se lê "freedom" (liberdade), e ele dez anos depois, cabeça raspada, boné para trás e grossas correntes de ouro.
Mais retratos em suas redes sociais dão a medida do sucesso do jovem que virou de cambalhota o mundo do funk. Isso até mês passado, quando a Justiça o condenou a seis anos e oito meses de prisão por associação para o tráfico. Aí os confetes virtuais cederam espaço a desagravos ao DJ Rennan da Penha, como ele é conhecido na noite carioca.
Rennan saiu da Vila Cruzeiro, uma das favelas da Penha, para férias instagramáveis em Israel (amou o mar Morto), Egito (curtiu os camelos), Chile (a neve deixou seu "nariz geladão"). Posou com o primeiro escalão do funk: Ludmilla, Nego do Borel, MC Livinho, todos amigos.
Nas redes pululam registros no Baile da Gaiola, festa na comunidade onde