O diagnóstico de mal de Parkinson no início da década de 1990 poderia ser o encerramento da carreira de Paulo José, 81.
Ao contrário, o ator e diretor tirou do infortúnio a disposição para aumentar e melhorar a sua produção.
Essa foi uma das análises dos participantes do debate sobre a trajetória do artista, nesta segunda-feira (7), após pré-estreia do filme “Todos os Paulos do Mundo”, realizado pela Folha, no Espaço Itaú de Cinema do Shopping Frei Caneca.
“A doença serviu de impulso. Em vez de se resguardar, ele começou a fazer só aquilo que importava para ele”, disse Gustavo Ribeiro, que, ao lado de Rodrigo de Oliveira, assina a direção do documentário.
Segundo eles, a doença era usada como brincadeira em meio às conversas sobre a produção do filme.
“Já vi Paulo José falando que tem um ‘parkinson de diversões’. Falar uma frase desta mostra um esforço tremendo para ir em frente”, disse Ribeiro.
O longa apresenta os principais personagens do at