Ricardo Kotscho está de pleno acordo com a frase do colombiano Gabriel García Márquez, que definiu o jornalismo como a melhor profissão do mundo. Mas acha que ela é incompleta.
“Dentro do jornalismo, a alma, o coração, o pulmão, a peça mais importante é o repórter. Você pode mudar a plataforma, fazer o diabo que quiser, mas não vai conseguir nada sem repórter”, diz ele, que completa 73 anos nesta terça (16) e passou a maior parte de seus 57 anos de ofício correndo atrás da notícia.
Na Folha, foram nada menos do que quatro passagens diferentes, sempre na reportagem. A primeira em 1980, indicado por Cláudio Abramo, ex-diretor de Redação do jornal, após a efêmera experiência de ambos no Jornal da República, que havia acabado de fechar.
“Quando ele [Abramo] voltou para a Folha, falou para o 'seu Frias' [Octavio Frias de Oliveira, publisher do jornal, que morreu em 2007] que tinha um pessoal do Jornal da República que ele podia trazer”, relembra.
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