Alison, 35, e Álvaro, 30, lutaram bastante para chegar às Olimpíadas de Tóquio. De um lado da quadra, um campeão olímpico e um estreante na competição. Uma história que lembra Londres-2012, quando Alison era estreante ao lado de Emanuel —conquistaram a prata naquele ano.
Foi a experiência de Ricardo e Emanuel que costurou a dupla. Alison havia sido influenciado primeiro: Emanuel tinha um estafe grande, multidisciplinar, para prepará-lo. Álvaro, que cresceu vendo os dois treinando, jogou com Ricardo e também absorveu a mentalidade vencedora.
“Foi uma herança da época em que joguei com o Emanuel, sim”, diz Alison à Folha. “Ele me dizia que atletas diferenciados têm equipes grandes e é por isso que estamos aqui. Saímos da 46ª posição no ranking mundial para essa classificação às Olimpíadas.”
Com os atletas, o estafe soma 19 pessoas, entre gestor, técnico, fisiologista, nutricionista, fisioterapeutas e psicóloga. Paraibano, Álvaro sonhava em ter uma equi