Com a participação de 52 equipes, sendo 17 que também estão na elite do futebol masculino, a edição deste ano do Campeonato Brasileiro Feminino é tratada como divisor de águas da modalidade. Essa é a expectativa de atletas e dirigentes que trabalham com o esporte.
O cenário atual ainda está aquém do desejado pelas atletas. Levantamento da Folha aponta que apenas 8 dos 52 times têm 100% das jogadoras registradas com carteira profissional, cerca de 15%.
As oito equipes que possuem as atletas no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são Inter e Santos, que disputam a Série A do Brasileiro feminino, além de América-MG, Atlético-MG, Ceará, Chapecoense Cruzeiro e Grêmio, da 2ª divisão.
Outros clubes vivem realidade diferente. Alguns oferecem a faculdade, como o time paraense da Esmac (Escola Superior Madre Celeste), outros apenas uma ajuda de custo.
As meninas do Santa Quitéria (MA), Cruzeiro (RN) e Porto Velho (RO), por exemplo, treinam menos de três vez