O isolamento apenas de idosos e pessoas com doenças prévias, chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “isolamento vertical”, foi tentado em países europeus como Reino Unido e Holanda, e abandonado quando o crescimento rápido do número de doentes passou a ameaçar de colapso o sistema de saúde.
Na manhã desta quarta (25), Bolsonaro manteve o tom de seu pronunciamento da noite anterior, contrário a restrições mais drásticas como as adotadas na Ásia e na Europa, que incluem fechar escolas e lojas.
O presidente criticou governadores, principalmente os de São Paulo, João Doria (PSDB), e Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por adotar um "isolamento horizontal", que abarca toda a população. "O mal que teremos com o isolamento horizontal será muito maior do que o mal que teremos com o vírus", afirmou, em referência ao prejuízo provocado pela paralisação mais ampla.
A preocupação com o impacto econômico de uma quarentena também atrasou a decisão de governantes europeus