De todas as frentes que estão tentando trazer respostas sobre o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e sobre a doença causada por ele (Covid-19), a ciência talvez tenha agido com mais rapidez. Até o final de março, pesquisadores do mundo todo já tinham publicado 642 estudos científicos especificamente sobre o novo vírus e sobre a nova doença, cuja aparição foi relatada no final do ano passado, na China. É uma média de um estudo novo a cada três horas.
São os cientistas chineses, aliás, que lideram os trabalhos: 37% das pesquisas sobre o novo tipo de coronavírus e a nova doença têm, por trás, um autor de uma instituição de pesquisa da China. Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha aparecem na sequência como líderes nos trabalhos. Juntos, esses quatro países somam mais da metade dos novos resultados acadêmicos na área.
Os estudos são dedicados a entender a origem e a transmissão da doença, formas de diagnóstico clínico, o genoma do novo vírus, a progressão estat�