A decisão de tornar a frequência presencial obrigatória nas escolas é acertada, ainda que seu resultado, por óbvio, dependa muito de como será essa implementação no dia a dia.
Apresento aqui alguns argumentos que sustentam meu apoio. O primeiro é de que o retorno vem acontecendo de forma gradual desde o começo do segundo semestre, propiciando tempo e experiência às escolas, bem como aos professores, estudantes e suas famílias para a reorganização de seu cotidiano. Preparar um retorno sanitariamente seguro, pedagogicamente efetivo e socialmente acolhedor não acontece da noite para o dia.
O segundo argumento diz respeito à cobertura vacinal, pressuposto para o retorno seguro. São Paulo tem 97% de seus profissionais de educação com vacinação completa e 90% dos alunos acima de 12 anos com pelo menos a primeira dose. Tendo em vista que a rede estadual é formada por turmas de anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e ensino médio, temos quase todos os alun